terça-feira, 18 de agosto de 2009

A gente aprende cada coisa!

Por Renato Vargens

Tem sido muito comum ouvir por parte de alguns cristãos a desculpa que não têm tido tempo suficiente para orar. Na verdade, tais pessoas costumam afirmar que em virtude da complexidade da agenda, bem como a correria do dia-a-dia, não possuem a menor condição de passar momentos em comunhão com o Senhor através da oração. Entretanto, ao contrário dos workaholics de plantão, ouso afirmar que o fato do individuo não desenvolver uma vida constante de oração aponta especificamente de que suas prioridades são outras.

Nesta semana eu presenciei uma cena linda. Estava descendo do gabinete pastoral quando ouvi criança orando. Vagarosamente me dirigi ao local do burburinho querendo saber o que estava acontecendo. Quando lá cheguei, vi que a autora da oração era uma menina especial, portadora de síndrome de down. Lorenna orava e intercedia mencionando em sua oração os nomes de seus familiares e amigos.

Confesso que naquele momento fui profundamente impactado pelo Senhor. Aquela menina, por um instante abandonou as brincadeiras, o aconchego da mãe, dirigindo-se a um lugar a parte para orar. Para Lorenna, o que mais importava era encontrar-se com Senhor.

Caro leitor, a história nos mostra inúmeros exemplos de homens e mulheres de Deus que desenvolveram uma belíssima vida de oração. Por exemplo, Jonathan Edwards costumava passar trezes horas estudando e orando todos os dias; John Wesley considerava a oração a coisa mais importante de sua vida; Whitefield, pregador escocês do século XVIII dedicava oito horas de seu dia a oração e Lorenna trancava-se no banheiro para orar.

Pois é, naquela noite Lorenna me fez entender que o mais importante de tudo é estar na presença do Senhor.

Pense nisso!

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